Sou como uma criança no escuro, me encolho com medo de
assombrações.
Crio fantasmas em minha mente por medo de perder o colo, a
atenção, o dengo...
E assim me protejo fazendo guerra, incomodando, discutindo,
brigando...
Faço que não me importo; Às vezes sou somente irônico, sem
maldade... mas em outras sou veneno,
faca que dilacera e fere a carne, a alma...
Procuro ser pedra, rocha firme, impassível, irredutível ...
Mas na realidade sou manso, bom e austero.
Não suporto hipocrisia, muito menos covardia. Não Julgueis,
pois não conheces o livro e muito menos a biblioteca.
Procuro respeitar o
que o outro é, bem como no que ele se tornou, respeito histórias e respeito
mais ainda o resultado das mesmas .... mesmo que da minha boca possam sair
palavras que demonstram que não.
Discuto, faço raiva, finjo que pouco me importa a presença,
me recolho em um canto, observo, encontro motivos para criticar...