sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Ad Eternum


Só após os vinte você entende que o tempo passa e que caminhamos todos para um ponto em comum onde somos todos iguais. Não haverá julgamentos, nem culpados ou inocentes, apenas silêncio... O silêncio profundo e gélido da morte.  Sem pessimismo, apenas escrevo sobre o que cedo ou tarde acontecerá. É certo que existirão outras vidas, resta saber se teremos consciência dessa existência ou seremos puramente átomos brutos retornados a origem da matéria, subiremos aos céus como pó ou espíritos livres, eternos e vivos.

 Não há espaço para estes questionamentos, quando se vê em tudo um grande milagre... No macro e no micro, a existência de algo muito maior que semideuses por auto definição se apresenta a todo instante. Às vezes me bate uma certeza cega de nossa mesquinhez e falta de encanto. Tudo é tão mágico, tão perfeito... Como podemos não enxergar isso? A imensidão se apresenta em coisas pequenas.

 Se nós os semideuses parássemos por um segundo para pensar sobre isso, faríamos das nossas existências instantes maravilhosos, construiríamos coisas grandiosas pelas quais seríamos lembrados com amor. Não nos entregaríamos a vícios destrutivos os quais usamos para camuflar a dor que se trás na alma.

Se olharmos a nossa volta perceberemos que um piscar de olhos nos basta para que a beleza da vida suprima toda iniquidade de uma existência, que o sorriso de uma criança é capaz de tranquilizar um furacão, que a palavra “amor”, dita por alguém que se ama vale toda luta de uma vida... Não se faz necessária profundidade nem complexidade para se ser feliz e grato, por que o encanto é simples, e dado a nós por pura compaixão e amor.

Sejamos melhores a cada dia, tenhamos amor por tudo que nos cerca, e acima de tudo saibamos retribuir e cuidar do que e de quem amamos.

"Quando o sol acena bate em mim ... Diz valer a pena ser assim ... Que no fundo é simples ser feliz
Difícil é ser tão simples... Difícil é ser tão simples... Difícil mesmo é ser

OTM


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